domingo, 16 de dezembro de 2007

Manifestos

Lágrima
solta em teu rosto,
deslizando pela face,
percorrendo caminhos
talvez nunca descobertos.
Passando por montanhas e vales
cheios de suavidade e beleza.
Lágrima,
depois o sorriso,
meigo,
discreto,
perfeito,
sincero.
Olhares profundos,
distantes,
penetrantes
e só dissipados
pela distância.
Saudade,
afecto,
liberdade de sorrir,
de chorar,
amar.
Apenas a liberdade de ser livre.
Actos,
gestos
que nunca passaram de manifestos,
de carinho.
A liberdade com que aqui escrevo,
é a mesma com que choro e rio
quando vejo uma lágrima
dissipando-se pelo teu rosto,
o esboçar de um sorriso.
Que a vida seja feita
de sorrisos
e lágrimas
sejam honestos.

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