domingo, 25 de outubro de 2009

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Hoje levantei de manhã, em Horário bem vespertino, tão cedo que era noite, nem o sol raiava. Levantei como quem se levanta depois de dormir uma noite bem dormida. Apesar de curta teve a sua longevidade, a sua vida. Senti aquele sentimento previamente previsto de que dia iria correr rápido, mas com a ansiedade que fosse lento e o tempo parasse ao ponto de voltar atrás. Este tempo que me limita o tempo de pensar, sim eu penso que aquilo que escrevo sem pensar foi pensado e que aquela noite, esta, a de ontem em que dormi bem, dormindo, cultivando os meus sonhos. Vou então continuar, continuando com estes sonhos que mais pareciam pesadelos tornados virtualmente reais. A estrela maior lá se levantou timidamente ainda com o seu pijama com raios pouco flamejantes e tímidos. Que vergonha vergonhosa ao se apresentar naquele estado não estático movendo-se para que não vejam naqueles preparos com antecedentes nocturnos. Uma noite de diversão, quem sabe ate divertida. Apresentou-se com um estado de sonolência e quando viu que estava a ser observada, desmistificou o segredo quase secreto de que andara a tentar apanhar a lua. Aluado ou não lá brilhou de forma tão brilhante que parecia ouro dourado. Agora que já é noite, já nem brilham esses teus raios brilhantes, agora a escuridão ofusca todos os demais. Lá caminhas tu, caminhando por mais uma noite atrás da Lua. Enganas-te ela não é só tua.



Um texto meio louco da minha autoria.