Por vezes sou aquilo,
aquilo que os outros
querem que seu seja.
Por momentos
não sei quem sou.
Quase me apago,
fico insensível,
frio,
omnipresente.
Sinto-me revoltado,
envolto num turbilhão
de sentimentos,
sentidos.
Algo assim,
Assim sem lógica.
Por vezes
olho-me ao espelho
e não me encontro.
Sinto-me invisível,
ausente,
mas presente.
Ofegante por não te olhar,
apenas ofegante.
Ofegante por não te sentir,
Ofegante...
Ofegante por não te ver sorrir,
mas Ofegante.
Sentir,
de forma sentida
esse sentimento
e ficar com a sensação
de uma justa injustiça.
Hoje,
ontem
e amanhã
serei sempre eu.
Aquele que não é
como muitos desejariam
que fosse.
By: Ricardo
in:27-10-2010
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