Sinto-me envolto
num turbilhão.
Não sei quem sou,
sei quem vocês são.
Caminho pela praia
tentando encontrar explicações,
as mesmas,
aquelas.
Todas as que me fazem viver,
sobreviver de forma sombria
e a medo.
Orgulho-me do que tenho,
será que sim?
Não sei,
lutei e adquiri.
Ganhei,
perdi.
Sinto que nada sinto.
Sou feito de matéria,
da mesma da tua.
A essência,
o modulo molecular.
Sinto falta de ti,
de tudo,
por vezes julgo
que nada sou.
Mesmo não sendo muito,
sou algo.
Sou assim,
um ser.
Sinto-me fraco,
por vezes farto de lutar,
cansado,
ansioso pelo amanhã
que tarda em chegar.
Corro,
salto
e não vejo,
não sinto.
Olho as aguas cristalinas,
poluídas...
poluídas como a vida.
Faltam sorrisos,
olhares,
toques...
falta um pouco de tudo.
Hoje sou aquilo que não fui...
Amanhã não sei.
Se existo...
Sinto.
By: Ricardo Farinha
In: 01-04-2011
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