Abre os braços,
recebe-me
como das outras noites.
Aquelas em que estavas frágil,
desinibida,
sóbria
e livre.
Esses teus braços,
firmes
e perigosos
que me apertavam
de forma intensa.
A respiração
tornava-se ofegante,
o desejo aumentava.
O prazer
de apertar mais um pouco
e o desejo de não largar mais.
Os olhares que se cruzaram,
os sorrisos infindáveis
e aqueles toques tímidos
em que permanecerão
para sempre entranhados
na minha pele
pedaços de ti.
By: Ricardo Farinha
In: 04-05-2011
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