quarta-feira, 4 de maio de 2011

Memórias

Abre os braços,

recebe-me

como das outras noites.

Aquelas em que estavas frágil,

desinibida,

sóbria

e livre.

Esses teus braços,

firmes

e perigosos

que me apertavam

de forma intensa.

A respiração

tornava-se ofegante,

o desejo aumentava.

O prazer

de apertar mais um pouco

e o desejo de não largar mais.

Os olhares que se cruzaram,

os sorrisos infindáveis

e aqueles toques tímidos

em que permanecerão

para sempre entranhados

na minha pele

pedaços de ti.





By: Ricardo Farinha

In: 04-05-2011

Sem comentários: