Um dia pensei
que nada sabia
e hoje vivo um presente
baseado num passado.
Sinto falta de um toque,
de uma troca de olhares,
de uma respiração.
Da noite
em que se fez luz,
do dia em que te vi.
Não sei se sonhaste,
talvez sim,
talvez imaginaste o dia.
Aquele dia em que diria
" gosto de ti".
Sente-se a falta,
o momento,
aquela atitude imatura,
daquele sorriso que perdura,
agora só no pensamento.
Os olhares penetrantes
como se devorassem
um Livro de Cervantes.
Sabes que é verdade,
eu não minto
e que por vezes
não mostro
o que sinto.
Um sorriso teu
que me faz parar,
sorrir
e pensar
o quanto quis
dizer " gosto de ti".
Aquelas horas
passadas a imaginar
momentos,
passa-los da teórica
à pratica.
Um dia,
ainda vou dizer
o que senti,
mas agora fico parado,
sinto o peito,
o coração inflamado.
Um dia...
um dia...
talvez um dia
saibas...
que " gosto de ti".
by: Ricardo Farinha
In: 22-05-2011
domingo, 22 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Memórias
Abre os braços,
recebe-me
como das outras noites.
Aquelas em que estavas frágil,
desinibida,
sóbria
e livre.
Esses teus braços,
firmes
e perigosos
que me apertavam
de forma intensa.
A respiração
tornava-se ofegante,
o desejo aumentava.
O prazer
de apertar mais um pouco
e o desejo de não largar mais.
Os olhares que se cruzaram,
os sorrisos infindáveis
e aqueles toques tímidos
em que permanecerão
para sempre entranhados
na minha pele
pedaços de ti.
By: Ricardo Farinha
In: 04-05-2011
recebe-me
como das outras noites.
Aquelas em que estavas frágil,
desinibida,
sóbria
e livre.
Esses teus braços,
firmes
e perigosos
que me apertavam
de forma intensa.
A respiração
tornava-se ofegante,
o desejo aumentava.
O prazer
de apertar mais um pouco
e o desejo de não largar mais.
Os olhares que se cruzaram,
os sorrisos infindáveis
e aqueles toques tímidos
em que permanecerão
para sempre entranhados
na minha pele
pedaços de ti.
By: Ricardo Farinha
In: 04-05-2011
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