quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Rumo

Aquele caminho

por onde vais

e que eu quero tanto seguir.

Ver-te caminhar,

perseguir,

sentir o cheiro.

Caminhar lado a lado,

Ultrapassar obstáculos.

Viver,

sentir.

Aproveitar,

vivendo,

sobrevivendo,

respirar....

Fazer de pedras

mais um degrau.

Sentir o toque,

do corpo,

do beijo.

O rumo,

as aguas passadas,

a folha que voa

ao sabor do vento.

O tempo,

o frio,

o calor do teu corpo.

A fragilidade

com que vencemos,

a astúcia

e a serenidade

com que enfrentamos

as vicissitudes da vida.

Das teorias,

ás ideologias,

ao que te dou,

ao que me dás,

tudo é relativo,

torna-nos altivos.

Rumar sem rumo.





By: Ricardo Farinha



In: 10-02-2011

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